Local
Colégio Estadual Márcia Meccia
R. Benjamin Abdon - S/N - Mata Escura - Salvador- BA
Data
9 a 13 de Novembro de 2016
O Colégio Estadual Márcia Meccia foi inaugurado em 1989, com fins de creche, passando por uma única reforma em 1996, em virtude de alterações na modalidade de ensino , passando a ministrar a pré-escola e o ensino primário. A partir de 1997, implantou-se gradativamente, o ensino fundamental II e mais uma vez, devido às necessidades da comunidade local, implantou-se em 2005, a Educação de jovem e Adultos, no turno noturno, e em 2006, o Ensino Médio sempre articulada com os movimentos sociais da comunidade.
O Colégio Márcia Meccia acompanhou o desenvolvimento do bairro da Mata Escura, sempre respondendo ás necessidades da população local.
Foi assim que, criando parceiras com instituições públicas e privadas, desenvolveu a partir de 1999, sob a Gestão da professora Marileide da Silva, o “Projeto Especial Redução à Violêcia” que pelo seu sucesso, recebeu o prêmio da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) plubicado no livro Escolas Inovadoras: experiências bem sucedidas em escolas públicass, lançado em Brasília , 2003. A partir daí foram sucessivas ações inovadoras como 1. Agenda 21 na Mata Escura como instrumento de Planejamento Urbano que representa um importante passo em direção ás ações sustentáveis ao despertar a sociedade para a urgência da conservação ambiental; 2. Amataquedá: Projeto de Desenvolvimento Social do Colégio Estadual Márcia Meccia , parceria com o Ltecs e a Petrobrás; 3. Projeto Escola Aberta, criado em 1997, ainda em funcionamento, tem hoje como destaque a Fanfarra, premiada em diversas competições; 4. Parceria com o Fórum da Mata Escura, promovendo atividades culturais, de saúde públicas e meio ambiente.
Assim, em 2008, iniciou-se o processo de eleição democrática para gestores escolares e com isso nasceu a atual equipe gestora da Unidade Escolar, com a liderança da professora Laura Rodrigues Souza Silva, dando continuidade á vocação do colégio. Foi renovada a parceria com o ltecs , para realização da pesquisa-ação em Inovacões Educacionais em Tecnologia Sociais, que muito contribuiu para renovação do círculo e das relações sociais nas salas de aula, aproximando todas as pessoas que participam do processo educacional: estudantes, educadores, familiares e sociedade (CALDAS, Alcides dos Santos; SANTOS, Lilian Gomes dos. Mata Escura, heranças e permanências como possibilidades para o desenvolvimento local. Salvador: UNIFACS, 2011, p.17).
Atualmente, em 2016, o Colégio Estadual Márcia Meccia, atende 900 estudantes , distribuídos nos três turnos de funcionamento e ministra o Ensino Fundamental II, o Ensino Médio. Contempla os Projetos Estruturantes da SEC, o Escola Aberta (oficinas nos finais de semanas: futsal, fanfarra, pintura em tecido, informática, desenho mecânico, artesanato, kick boxing, teatro manicure e pedicure cabeleireiro, hip hop) e o Programa Mais Educação (tempo integral , com oficinas de grafite, letramento, matemática, informática e modalidade esportivas). Também atua como parceira da, ACOPAMEC, UNEB, UFBA, Posto de Saúde. E mais, o Colégio é bem conceituado na comunidade.
A diretora juntamente com o corpo docente e parceiros, desenvolve ações de caráter integrativo, escola/comunidade alinhadas com a missão “é educar para o sucesso de gerações futuras assegurando a igualdade de direitos e respeito à dignidade humana”.
Sobre o Bairro que nos Acolhe
O bairro da Mata Escura, está localizado na Região Administrativa – RA, Serviço Integrado de Atendimento REgional – SIGA XXII, atual Prefeitura-Bairro, tendo como limites geográficos o bairro de Sussuarana, ao Norte; Beiru/ Tancredo Neves, ao Noroeste; Estradas das Barreiras, a Oeste; Engomadeira e Cabula VI, a Sudoeste; Arenoso, a Leste; e Novo Horizonte, ao Nordeste. [...] Suas vias de acesso são a Estrada da Sussuarana pra quem vem da Orla Marítma, e a Avenida Cardeal Avelar Brandão Vilella - a Estrada das Barreiras. A história do bairro da Mata Escura está relacionada ao tempo do Brasil Colônia e da escravidão em Salvador. No século XVII, a Mata Atlântica ocupava os arredores da cidade e lá se refugiavam escravos que resistiam aos castigos impostos pelos donos, atravessando o Rio Camurujipe, adentrando a mata cerrada e escura dos arraiais da cidade, formando quilombos. A localidade foi se tornando conhecida por Mata Escura, denominação que permanece até os dias atuais. Com o arrendamento de terras da Mata Escura inicia-se a ocupação e loteamento formal da área. No final do século XIX e início do século XX ali foram instalados alguns terreiros de Candomblé entre eles o Terreiro Bate Folha, representado juridicamente por uma sociedade beneficente cujo objetivo é finalidade de amparar, proteger e cultuar preceitos afro-brasileiros dentro da nação Angola. O Terreiro é tombado como Patrimônio Histórico Nacional, pelo IPHAN. Para o abastecimento de Salvador, foram construídas duas represas no Rio Camurujipe, a da Prata e da Mata Escura, na década de 1930. Projetadas pelo engenheiro baiano Teodoro Fernandes Sampaio vieram a ser desativadas em 1987. Na década de 1950 foi ali erguida a penitenciária Lemos de Brito, o maior presídio do estado, que possui um importante acervo histórico em seu museu. O crescimento populacional de Salvador e o processo de industrialização do município e sua Região Metropolitana, a cidade expandiu-se e na Mata Escura instalaram-se diversos conjuntos habitacionais, a partir dos anos de 1980, escolas estaduais e municipais. O bairro abriga remanescente da Mata Atlântica [...] (http://pedagogicamentemataescura.blogspot.com.br/2014/11/1_10.html. Acesso: 28/10/2016, 11h15m)